Novo personagem icônico de Pathfinder RPG:Occult Adventures: Erasmus, o Médium

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Erasmus nasceu como o filho mais novo de uma casa nobre menor em Caliphas, capital da Ustalav. Junto com seus cinco irmãos mais velhos, ele gozava os benefícios de uma boa educação, prática de equitação, esgrima e ensino nas artes arcanas. No entanto ele compreendia que tinha pouca esperança em reclamar os direitos dos herdeiros. Ele passou sua infância nas jornadas cosmopolitas dos ricos ociosos e parecia destinado a algum casamento oportuno para garantir o conforto de sua família, com uma provável vida repleta de lazer entediante.






Justo quando Erasmus deixou sua adolescência, os herdeiros de sua família começaram a morrer misteriosamente. As autoridades descobriram que Nissa, sua irmã mais velha-uma astuta duelista –foi deixada em uma cova, derrotada por algum adversário. Seu tio, um mágicoexperiente, foi dilacerado por uma criatura invocada em sua própria biblioteca oculta, enquanto o cadáver de seu filho foi encontrado destroçadosua torre. Sua segunda irmã, Veldira, morreu engasgada com mingau na catedral Pharasmin onde servia. O confidente mais próximo de Erasmus, seu irmão mais velho,Baylock, foi encontrado enforcado em um beco escuro em que as autoridades consideraram suicídio. Em meio ao tumulto das mortes, o pai de Erasmus começou a definhar em sua câmara do conselho, enquanto o mais velho sobrevivente herdeiro da família, seu irmão Vinn, , tomou o controle dos assuntos da família.

Não demorou muito para que as vozes começassem.

No início, elas eram apenas sussurros fracos, que Erasmus desconsiderava, como se fossem alucinações devido à sua provação de sono ou ecos que vinham dos corredores da propriedade de sua família. Mas a cada nova morte, os sussurros ficavam mais fortes e sua mensagem mais clara: "assassinato". Erasmus ignorava os murmúrios fantasmagóricas da melhor forma que podia, tranquilamente descrevendo-os como a loucura advinda da dor. Mas com as suas suspeitas sendo despertas ele começou a investigar as alegações dos sussurros. Erasmus não disse a ninguém da sutil alteração que ele encontrou na câmara de seu tio, ou do resíduo oleoso nos talheres de seu pai. Quanto mais ele descobria mais intenso o coro de vozes crescia em sua mente. Os servos se escondiam das andanças de Erasmus durante a noite o melhor que podiam ou avaliam seus murmúrios e delírios selvagens como uma profunda tristeza.

Tudo veio à tona quando num dos episódios de Erasmo interrompeu o funeral de seu próprio pai. Tirando a cabeça para trás e para frente, Erasmus protestou contra um coro de fantasmas invisíveis. Em meio à seu acesso, ele gritava dizendo que sua família tinha sido vítima de um engodo de seu irmão mais velho.

Nada foi ouvido pelos outros, porém todos ficaram convencidos de que a dor tinha empurrado Erasmus à beira da loucura. Vinn, único membro remanescente da família de Erasmus, internou-o no asilo Havenguard Lunatic.

Por quase um ano, Erasmus definhou no asilo, deixando desconcertado seus bem intencionados guardas, enquanto procuravam uma cura para a mente perturbada do homem. Mas no aniversário da morte de seu pai, outra voz o chamou através da escuridão. A partir de uma cela vizinha, um novo prisioneiro chamando a si mesmo "o Rei", aconselhou o homem perturbado. Com bondade rouca, o estrangeiro, com o sotaque de um bárbaro do norte, ensinou Erasmus à não lutar com o coro, mas sim aceitar e acolhê-lo, abrindo a mente e o corpo para as suas palavras. Erasmus foi gradualmente se identificado com a voz misteriosa, até que finalmente entendeu que eles eram de sua família, os espíritos de seus irmãos falecidos, pai e tio. Com o tempo, ele aprendeu a entrar em uma comunhão tranquila com as vozes,  permitir-lhes exercer a sua influência sobre sua forma mortal.

 Com o auxílio do seu tio no domínio da magia, Erasmus facilmente conseguiu as chaves de sua cela para garantir sua fuga. Sob o controle de sua irmã mais velha batalhou, os guardas do asilo não tiveram qualquer esperança de impedi-lo. Mas quando ele abriu a cela vizinha ele a encontrou vazia. Muito atormentado a ponderar as implicações do desaparecimento de seu amigo, Erasmus fugiu, contando com a influência de seu malandro irmão Baylock para deslizou através das sombras para a liberdade.

No entanto, o mundo não mudou para melhor durante a ausência de Erasmus. Vinn tinha usado a loucura de seu irmão para deserdá-lo legalmente de qualquer reivindicação de títulos de sua família ou terras. Seu irmão assassino também havia se casado em uma família de prestígio nobre, solidificando suas explorações e ganhando uma influência considerável na corte real de Caliphas. Vendo pouca chance de justiça, e agora questionando a fonte da voz misteriosa que ele tinha aconselhado volta à sanidade, Erasmus sabia que ele ia precisar de aliados de vida para retomar seu direito de primogenitura. Ele embarcou em um navio cruzando Lake Encarthan, os espíritos inquietos dos seus antepassados o ​​seguindo de perto.

Brandon Hodge

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