Mapas e Dungeons: Duas vilas e um porto

Deixe um comentário

Hoje trago, depois de algum tempo, mapas de vilas para suas aventuras já que não se pode viver só masmorra!  Como o titulo diz, são duas vilas e um porto.

O uso de cidades em RPG é meio controverso. Muitos mestres acham complicado lidar com vilas em uma seção de RPG. Eu, particularmente, sempre gostei. Uma das vantagens de ter um mapa é a questão espacial. Eles dão uma incrementada na ambientação para os jogadores, os ajudando na orientação e na localização dos lugares onde existem os enigmas, quests e problemas. Claro, o mestre pode simplesmente jogar o grupo dentro dela e perguntar – “e agora, o que vocês fazem?” – e sair inventado na hora. Mas se você não é como eu, que já faço esse tipo de improvisação a tanto tempo que sai naturalmente, isso pode se tornar um problema, já que você vai ter que fazer algumas pausas na sua narração pra pensar. E no meio de intermináveis "Ééééé...,tipo assim...", os jogadores podem perder o interesse, porque a narrativa perdeu o ritmo.


Uma boa preparação prévia é sempre importante. Lógico, o mestre não deve (nem precisa) criar um plot para cada edifício existente ali.  Seria um trabalho imenso e desnecessário. O importante é ter uma noção geral da cidade e postar alguns elementos que sejam importantes e que tenham (ou não) relação com a aventura. Na maioria das vezes, as casa serão iguais ou com os mesmos elementos dentro. Não pense que isso é como os RPGs eletrônicos comuns em que você encontrará um artefato mágico em cada baú ou pilhas e pilhas de moedas em cada casa.

É só usar o bom senso. Algum dinheiro, mas nada em exagero, provavelmente na casa de uma família rica (ou mais abastada) da cidade e, no máximo, três famílias assim para as vilas pequenas. Algum objeto mais raro pode existir com algum ranger,mago ou outro protetor da cidade, ou em um armeiro ou boticário, que por ventura more ali. Claro, em cidades maiores, portos e locais de importância comercial, isso é aumentado.

Além disso, sempre é legal lançar aqui e ali, nas cidades, algumas pequenas mini-quests obrigando o grupo à se relacionar com os habitantes, para que eles passassem a se importar com a população, (ou até odiá-los, não importa, oque importa é que eles criem alguma relação hehehehehehe!)

Com relação aos mapas de hoje, eles são bem genéricos e podem ser encaixados em qualquer tipo de aventura. Não são tão extensos e possuem já alguns pontos numerados para ajudar o trabalho do mestre.



0 comentários:

Postar um comentário