Resenha: Samurai Sword (ou Bang! à japonesa)
Gostei bastante desse jogo de cartas.Sou um fã confesso de "Bang! e da temática do "Velho Oeste", mas conhecendo a história de filmes como "7 homens e um Destino" e "Por um Punhado de Dolares", com grande "inspiração" em filmes de samurai (principalmente, em Akira Kurosawa), respeito e gosto muito da temática do Japão Feudal.
Quando descobri "Samurai Sword" achei que valia a pena conhecer. E foi muito legal!Testado e aprovado, vamos a ele:
I) Temática: Massa! Samurais são sempre uma ambientação interessante para um jogo e não poderia ser diferente aqui. O jogo não traz grandes informações sobre o porque do pega-pra-capar entre ninjas samurais e ronins, mas isso tampouco Bang faz.
2) Jogabilidade: Apesar de inspirado em BANG! as regras são similares em vários pontos (o que é bom) sem ser só uma cópia das mesmas (o que é ótimo). Como classe você tem o Shogun, similar ao Xerife, o Samurai, equivalente ao "Vice-delegado" de Bang!, Ninjas (foras-da-lei) e Ronin (Renegado).Até aqui parecido. O que muda são as regras de como essas classes interagem entre si em busca da vitória.
Primeiro, o jogo tem mais fortemente amarrado a questão dos "times". O objetivo do Ninja não é o de eliminar o Shogun, em si, mas o fod..., digo, dar porrada em todo mundo, incluindo o Ronin. Eu acho esse um dos problemas em Bang! Afinal, Foras-da-Lei tem bem menos motivos para eliminar um "Renegado" do que um Delegado e, sobretudo, o Xerife. Isso não acontece em Samurai Sword. Nele, seu objetivo é consegui MAIS pontos de honra que os demais. E você só consegue derrubando adversários.
Outro ponto importante são os Pontos de Vida e Pontos de Honra. Seu personagem não "morre" quando a vida chega a zero. Ele perde um ponto de honra, isso é, ele dá um ponto de honra ao responsável por destruir sua vida. Mas ele "se cura" durante a rodada e fica pronto para continuar combatendo.
Ou seja, não tem o problema do jogador que perde sair do jogo e se entediar. O jogo só acaba quando um dos jogadores perde TODOS os seus pontos de honra. Aí há uma contagem de pontos de honra entre os presentes (que varia de valor de acordo com o numero de jogadores para cada classe), dando o vencedor final.Isso é bacana porque a mesa acaba junta a partida, como dito anteriormente, mas também porque diferencia o jogo o suficiente do Bang! original, e permite outros tipos de estratégia.
Uma das diferenças mais relevantes, no entanto, são o "Dano". As armas dão, na média, mais dano do que uma bala de "bangue", e podem zerar a vida do jogador em uma jogada, dependendo do tipo de ataque combinado. Isso faz com que personagens com pouca vida sejam, normalmente, mais atacados durante aquela rodada (em busca de um pontinho de honra), mas também torna o jogador sem cartas ou sem vida (temporariamente) "inofensivo", ou seja, sem poder ser atacado por algum tempo.
Uma das diferenças mais relevantes, no entanto, são o "Dano". As armas dão, na média, mais dano do que uma bala de "bangue", e podem zerar a vida do jogador em uma jogada, dependendo do tipo de ataque combinado. Isso faz com que personagens com pouca vida sejam, normalmente, mais atacados durante aquela rodada (em busca de um pontinho de honra), mas também torna o jogador sem cartas ou sem vida (temporariamente) "inofensivo", ou seja, sem poder ser atacado por algum tempo.
Há variáveis no número máximo de cartas na mão (o máximo é sete, independentemente dos pontos de vida e honra disponíveis) e, importante, cada vez que acabam as cartas e o baralho é "virado", TODOS perdem um ponto de honra.
3) Qualidade das Cartas e Apresentação: O jogo é bonito. Não um espetáculo (Bang! ganha disparado nisso), mas dá pro gasto. PORÉM o jogo apresenta uma falha comum a jogos de cartas: o espaço deixado nas caixas para o baralho não permite que as mesmas sejam "Sleevadas", pois não se encaixam. A solução é retiras a guarda plástica para caber, mas isso tira um pouco da estética da coisa. A qualidade do papel impresso é boa, padrão "Bang!".
4) Expansões: Só há até agora UMA: "Rising Sun". É um bom complemento ao jogo, com regras para expandir para o máximo de 8 jogadores, e algumas leves mudanças nas contagens e regras espe´cificas. O suplemento traz mais opções de cartas, armas e personagens, e vale a pena ser adquirido, mas, como qualquer adendo que se preze não é "obrigatório".
5) Preço: Vai variar bastante de como importar. Pode ser que, pelo mesmo valor, você opte por o Bang! de super-heróis, ou Bang! "Walking Dead". Eu optei por esse por questão de gosto, mas se estiver com a grana contada, escolha com cuidado, e não compre por impulso (não é porque estou falando bem do jogo que não deva lembrar o leitor disso). O Samurai Sword sai uns 17 dólares. O Rising Sun sai uns 15 ou 16 dólares, mais taxas e envio.
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